quarta-feira, 6 de julho de 2011

CEJK

   COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA KUBITSCHEK



    Colégio da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, o colégio Júlia  Kubitschek foi fundando para homenagear a mãe do então presidente Juscelino Kubitschek, foi criada pela Lei nº 01 de 26 de abril de 1960, a princípio foram usadas as instalações do Colégio Paulo de Frontim, para o funcionamento do Curso Normal, e as instalações da Escola Técnica do Comércio Amaro Cavalcanti para o funcionamento do Curso Ginasial. O Júlia Kubitschek é um colégio normalista.
    De 1961 a 1978, funcionou no prédio do Liceu de Artes e Ofícios. Em 1979,a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro inaugurou o prédio situado na rua General Caldwell, 182, na Central, onde hoje funciona o CEJK.
   O Colégio Estadual Júlia Kubitschek mantém em funcionamento, desde 1990, uma escola de aplicação, o JULINHA, com turmas de Educação Infantil e das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. 
   O Curso Normal tem como objetivo a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, o desenvolvimento da cidadania, da formação ética, da autonomia intelectual e do pensamento crítico do educando e sua habilitação profissional, como professor da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental.
O prédio escolar tem suas instalações distribuídas em quatro andares:
Salas de aula (vinte e quatro)
Laboratórios de física e química, biologia e informática 
Biblioteca, Sala de leitura
Quadras de esportes - coberta e descoberta
Cantina, refeitório
Sala de música, 
Sala de recursos audiovisuais
Auditório
     

                                                        
                                                           

                                                       -  DEPOIMENTO DE UMA EX ALUNA DO CEJK -

                                              SER PROFESSORA


    Era o ano de 1981. Concurso. Nervosismo. Muitas meninas e pouquíssimos meninos. Passei. Uniforme novo. Uniforme diferente. Uniforme que por si só falava: normalista!
    Iniciei minha vida profissional – ainda estudante - no Colégio Estadual Júlia Kubitschek. Digo isso com muito orgulho porque foi nesse colégio que a paixão pela educação começou a crescer. Foi nessa escola que aprendi a me tornar professor. Foi nessa escola que vivi a expectativa do meu primeiro dia de aula com a minha turma ; foi aí que eu imaginei como seria tudo aquilo que me falavam no meu dia a dia ; foi aí que eu sonhei e continuo sonhando com dias melhores e com novos alunos , com novas perguntas e com novas respostas.
       Falar sobre ser professor esbarra na minha formação. “ Salva Júlia Kubitschek, templo augusto doce lar em teu nome saberemos como vos glorificar” cantado nos versos do Hino da escola é lembrar no cotidiano das minhas aulas , dos meus planejamentos , das minhas leituras o quão importante foi a minha formação inicial na busca de ser uma professora.
      Lembrar das salas, das colegas e principalmente dos professores , do diretor – Prof. Araken, da professora de Música – profªElsie, da profª Gunni de Educação Física, da profª de Português – profª Angela Jucá, da profªLéa Rabello( nossa Paraninfa) de Didática, da profª Lila de Filosofia, da profª Chiarinna de Didática das linguagens, da profª Dayse Miranda de Sociologia da Educação,da profª Annina de Didática da matemática, da profª Isis ( e o seu fusquinha!) de Estatística, do prof Ivan Mathias de Matemática e da queridíssima e paraninfa, também, Profª Vera Odenbreit de Didática entre muitos outros é falar de um pouco de mim . Se hoje sou professora, com certeza , eles me fizeram , também , assim!
     O CEJK foi inesquecível. Hoje , ao entrar lá como professora do Estado, me volta a memória todos os dias vividos ali. O recreio, os trabalhos infinitos, as leituras “para ontem”, o uniforme de gala , o hino cantado em um coro só, as festas, o desfile  do dia 7 de setembro na Avenida Presidente Vargas e eu carregando a bandeira, os estágios nas escolas municipais acompanhadas da presença dos professores ( não existia o Julinha!!!), as “competições” das turmas. Adorava as minhas turmas.
    Não dá para esquecer o 3º ano. Turma 1303. Era o ano de 1983. A despedida. A festa do Adeus. A formatura. O baile. O anel. Todos usavam o uniforme impecável. Era um orgulho tão grande que não precisava outra roupa melhor do que o uniforme de gala. Todos perfilados. Todos nominalmente chamados para depositar numa cesta a última estrela do uniforme. Que emoção!! A entrega do anel- era a festa da formatura. Havia chegado o grande dia ! O dia da despedida era o dia do início da busca da construção de ser realmente o professor. Emoção de cantar o Hino da Escola, emoção de ver, pela última vez, muitas casos aconteceram, as pessoas que conviveram com você durante os três anos, emoção de saber que seria a última vez que usaria o uniforme de normalista.
    Todas essas emoções estão no meu ser: professor!  Todas elas fazem de mim,  a cada dia, ter a esperança de fazer do meu trabalho um momento de compromisso com o novo professor e com o comprometimento com a educação. Ser professor, para mim ,  é , plagiando Gonzaguinha, “ fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos (sic  quase) tudo, nós podemos mais” !!
    E assim a vida vai me levando ... relembrando do CEJK a cada dia, fazendo do meu trabalho um ponto de chegada e um porto de saída com muito orgulho de ter escolhido , para mim , o que mais gosto de fazer: trabalhar com, para e na  educação!!!

segundo caderno

  PIADA DE JOAOZINHO SORTEADA:


   O Joãozinho vai até a farmácia e pede ao farmacêutico um supositório. O farmacêutico embrulha e entrega para o Joãozinho que vai saindo da farmácia sem pagar a conta. Então o farmacêutico grita: - É para por na conta da sua mãe ? E o Joãozinho responde prontamente: - Não, é para por no c*ú do pai mesmo.

História

     A VINDA DA FAMÍLIA REAL PARA O BRASIL


     A prática do bloqueio continental, decretado por Napoleão na Europa, fez com que a corte portuguesa viesse completamente para o Brasil saindo em novembro de 1807 de Portugal chegando a terras brasileiras em janeiro de 1808.
    Por ser dependente do comércio inglês, Portugal não tinha como atender ao bloqueio decretado pela França, pois poderia perder sua principal colônia na época, o Brasil, já que a marinha inglesa por dominar os mares poderia invadi-lo. Preferiu ter seu país invadido pelas tropas de Bonaparte.
   Cercado de 15 mil pessoas da corte entre funcionários civis e militares pertencentes à nobreza o príncipe regente Dom João embarcou para o Brasil trazendo sua esposa Carlota Joaquina e sua mãe Dona Maria I que enlouquecera, e também toda riqueza do reino, deixando um Portugal a mercê dos franceses.
    Foi muito difícil para a nobreza à travessia do mar aberto, na sua chegada em 1808, parte da corte ancorou no Rio De Janeiro, enquanto Dom João chegou na Bahia, porém em março o príncipe regente resolve ir para o Rio de Janeiro.
  Mas o Rio de Janeiro não tinha uma estrutura para de uma hora para outra abrigar a grande quantidade de pessoas que chegara de Portugal, então desapropriaram-se muitas pessoas para acomodar a numerosa corte simplesmente tomando seus imóveis em nome do Príncipe regente. Assim o Brasil ficou sendo o novo centro do Império Português.
     A vinda da corte para o Brasil foi de importância para que de certa forma houvesse por parte de Dom João a quebra dos monopólios e a abertura dos portos para comércio com as nações "amigas", neste caso salientasse o papel da Inglaterra como grande beneficiada.
   Houve uma série de melhorias na infra-estrutura do Rio de Janeiro, nos portos, melhoraram-se estradas, e se permitiu à introdução de indústrias em solo brasileiro, porém de pouca repercussão em vista da concorrência dos produtos ingleses, pode-se dizer que havia uma incipiente indústria de artigos de primeira necessidade.
   O Brasil se eleva à categoria de Reino Unido a Portugal e Algarves, em 1815, pela simples presenças da família real, por não ser de bom gosto governar a Metrópole da Colônia. Assim criaram-se ministérios como os da Guerra, Marinha, Fazenda e Interior. Instalou-se a Junta Geral do Comércio, e a Casa de Suplicação.
   Em 1816 morre Dona Maria I, e em 1818, o príncipe regente é coroado rei, com o nome de Dom João VI, que centralizou a administração tendo os governadores das províncias como seus aliados.
Pela vinda da Corte Portuguesa, tiveram-se grandes avanços artísticos e culturais, a organização de bibliotecas com importantes obras trazidas pelos nobres na fuga para o Brasil, deu-se grande relevância para estudos científicos, assim como para a literatura, dando outra roupagem para a vida urbana do Rio de Janeiro que viu sua população dobrar nesse período.
  Foi um momento também que chegaram ao Brasil viajantes intelectuais e pesquisadores que deixaram grandes contribuições para o conhecimento do contexto do Brasil do século XIX, destaca-se Saitnt-Hilaire, naturalista inglês, além de pintores arquitetos, e Jean Debret, que pintou grandes obras que retratavam as paisagens brasileiras no início do século XIX. Porém o mesmo dinamismo não se pode ver nas questões da economia-política.
   Como já foi dito anteriormente, a indústria foi muito tímida. Já que a Inglaterrase aproveita da abertura dos portos de Portugal e a queda das barreiras monopolistas para assim introduzir no mercado português, e entenda-se Brasil, seus produtos industrializados, ficando o Brasil com uma economia agrária exportadora de produtos primários, por não poder concorrer com os ingleses, de maneira que as elites locais só saíram de tal situação em 1930 com a Revolução de 30.
    Outro problema é que os portugueses que aqui chegaram comDom João começaram a obter mais privilégios na política e na economia que os nascidos no Brasil, que pagavam pesadas cargas tributárias. Esse mal-estar causado pelas indiferenças entre as parte, em muito vai contribuir para o processo de independência.
  Em 1815 com a derrota de Bonaparte na Europa, as cortes em Portugal esperavam que o rei retornasse para Portugal, que a administração do Império se desse da Metrópole para fora, porém até 1821 esse quadro não mudaria, continuando a administração do reino, direto do Brasil.
Portugal, no entanto ficou mergulhado em crises e agitações, tinha sua economia surrupiada pelo fim dos monopólios, uma ausência de um representante político forte, pois o rei estava no Brasil, e militarmente estavam nas mãos dos oficiais britânicos.
   Com Revolução do Porto em 1820, e sua intenção do retorno do rei a Portugal e o retorno do Brasil a condição de colônia, abriu-se uma brecha para as elites coloniais do Brasil defenderem sua posição conquistada com a vinda da família real em 1808, ainda mais pela presença do príncipe regente Dom Pedro que ficou no Brasil após o Embarque da família real para Portugal em abril de 1821.

Inglês

Who Says



You made me insecure
Told me I wasn't good enough
But who are you to judge
When you're a diamond in the rough
I'm sure you got some things
You'd like to change about yourself
But when it comes to me
I wouldn't want to be anybody else

Na na na
Na na na

I'm no beauty queen
I'm just beautiful me

Na na na
Na na na

You've got every right
To a beautiful life
C'mon

Who says
Who says you're not perfect
Who says you're not worth it
Who says you're the only one that's hurting
Trust me
That's the price of beauty
Who says you're not pretty
Who says you're not beautiful
Who says

It's such a funny thing
How nothing's funny when it's you
You tell 'em what you mean
But they keep whiting out the truth

It's like a work of art
That never gets to see the light
Keep you beneath the stars
Won't let you touch the sky

Na na na
Na na na

I?m no beauty queen
I?m just beautiful me

Na na na
Na na na

You've got every right
To a beautiful life
C'mon

Who says
Who says you're not perfect
Who says you're not worth it
Who says you're the only one that's hurting
Trust me
That's the price of beauty
Who says you're not pretty
Who says you're not beautiful

Who says
Who says you're not start potential
Who says you're not presidential
Who says you can't be in movies
Listen to me, listen to me
Who says you don't pass the test
Who says you can't be the best
Who said, who said
Won't you tell me who said that
Yeah, oh

Quem Disse?


Você me deixou insegura
Me disseram que não era bom o suficiente
Mas quem é você para julgar
Quando você é um diamante em bruto
Tenho certeza que você tem algumas coisas
Você gostaria de mudar em si mesmo
Mas quando se trata de mim
Eu não gostaria de ser ninguém

Na na na
Na na na

Eu não sou a rainha da beleza
Sou apenas bonita por mim

Na na na
Na na na

Você tem todo o direito
Para uma vida bela
Vamos lá

Quem disse
Quem disse que você não é perfeito
Quem disse que você não vale a pena
Quem disse que você é o único que está sofrendo
Confie em mim
Esse é o preço da beleza
Quem disse que você não é linda
Quem disse que você não é bonita
Quem disse

É uma coisa engraçada
Como nada é engraçado, quando é você
Diga a eles que você quer dizer
Mas elas continuam escondendo a verdade

É como uma obra de arte
Que nunca chega a ver a luz
Mantenha-se sob as estrelas
Não vou deixar você tocar o céu

Na na na
Na na na

Eu sou nenhuma rainha da beleza
Eu sou bonita por mim

Na na na
Na na na

Você tem todo o direito
Para uma vida bela
Vamos lá

Quem disse
Quem disse que você não é perfeito
Quem disse que você não vale a pena
Quem disse que você é o único que está sofrendo
Confie em mim
Esse é o preço da beleza
Quem disse que você não é linda
Quem disse que você não é bonita

Quem disse
Quem disse que você não está començando seu potencial
Quem disse que você não está na presidência
Quem disse que você não pode estar em filmes
Escute -me, escute-me
Quem disse que você não vai passar no teste
Quem disse que não pode ser o melhor
Quem disse, quem disse
Você não vai me dizer quem disse isso
Yeah, oh

Sociologia

                 Multiculturalismo

Noção polémica que se encontra associada a questões de origem sexual, raça, etnicidade, diversidade e diferença cultural, que envolve estratégias de desfamiliarização e uma narratologia crítica, bem como atitudes, discursos e políticas de descentração, em contextos sociais, políticos, educativos e culturais. O multiculturalismo implica basicamente a transição de uma cultura comum ou homogéna para culturas, visando a inclusão dos racial e sexualmente excluídos, e das vozes daqueles que têm sobrevivido nas franjas do poder central ou nas margens dos canônes literários e culturais. São duas as estratégias de inclusão: ou se getoizam aqueles que são diferentes  em ‘minorias’ e se reduzem a uma representação ‘simbólica’ na cultura dominante, quando a ela são assimilados; ou se procuram integrar as diferenças culturais, descentrando-se os valores culturais tradicionais, em respeito pela pluralidade e diversidade, e questionando-se os esquemas de poder em vigor, em prol da justiça social. No contexto educativo, por exemplo, a educação multicultural corresponde à ideia de uma educação liberta de preconceitos raciais e promotora da diversidade cultural e de tolerância, respeitadora da diferença de grupos sociais, étnicos e sexuais, bem como de cada indivíduo, que atravessa curricula, manuais escolares, e dita mudanças estruturais e institucionais, por vezes até mesmo radicais, nas atitudes dos professores, nas políticas escolares e nas relações entre alunos.
O multiculturalismo encontra-se no cerne da ‘guerra de culturas’, polémica alimentada em torno dos curricula universitários e canônes do saber ocidental. Por um lado, o multiculturalismo é configurado como a expressão de uma nova sensibilidade cultural, crítica, pós-industrial, que recusa a cultura como única ou identitária e que procura articular sistemas de valores abalados, os quais teriam lavado à desintegração da cultura ‘cultivada’ e ao seu desmembramento em cultura de massas, cultura popular, cultura de elite, sub-culturas, contra-culturas, de modo a esvaziar de sentido a própria noção de ‘cultura’. Do outro lado do conflito, o multiculturalismo é condenado como ameaça ao crescimento económico, visto que a diversidade ou heterogeneidade cultural suscita perdas na liberdade individual de cada um e instabilidade social nos modos como determinados grupos culturais dominam outros. Ou, para outros críticos, igualmente conservadores, como Allan Bloom (em The Closing of the American Mind), Dinesh D’Souza (em Illiberal Education: the politics of race and Sex on the campus), ou Roger Kimball (em Tenured Radicals: How politics has corrupted our higher education), o multiculturalismo constitui uma espécie de ideologia neo-marxista que espalha a barbárie: o populismo, a aceitação indiscriminada e relativista de múltiplos pontos de vista, a distorção e eliminação de factos e o encorajamento dos valores de massa, que aniquilam a tradição de uma cultura homogénea e elitista, moral, ética ou esteticamente desejável, e dizimam a civilização ocidental e os seus canônes. Para os defensores radicais do multiculturalismo, ele inclui a voz e o poder das minorias oprimidas, das culturas perifèricas, e opera uma narratologia crítica de transformação e remodelação dos canônes, de reavaliações culturais de narrativas que foram marginalizadas e que  persistem às margens, ou nos interstícios, da sociedade. 
Segundo MacLaren (1995),  podem-se distinguir várias modalidades de posições multiculturais: o multiculturalismo conservador, o multiculturalismo liberal e liberal de esquerda, e o multiculturalismo crítico ou de resistência. O multiculturalismo conservador pretende a construção de uma cultura comum, unitária e nacional, entendendo a diversidade cultural, rácica ou sexual como devendo ser assimilada à cultura tradicional, geralmente definida por padrões patriarcais, brancos, euro-americanos. Tal como este, o multiculturalismo liberal visa políticas de assimilação, e embora presuma que vivemos numa cultura igualitária em termos de raça ou sexo, aponta as desigualdades de oportunidades educativas nos sistemas capitalistas. O multiculturalismo liberal de esquerda encontra-se mais atento aos modos de operar do poder e do privilégio e sublinha as diferenças culturais ditadas por classe, raça, gender e sexualidade; enquanto que o multiculturalismo crítico ou de resistência, não satisfeito em apenas desestabilizar os sentidos dominantes na sociedade, visa transformar as próprias condições sociais e históricas que naturalizam os sentidos culturais. Para ele não existe uma humanidade comum, mas apenas identidades definidas pelos contextos de poder, de discurso ou de cultura.

Artes

            A Escultura Barroca


       A escultura barroca caracterizou-se pela idéia de grande atividade e movimento. Esta impressão foi criada pela combinação cuidadosa de massa e espaço, e o recurso a novos materiais, tais como estuque e gesso. Foram especialmente imaginativas as esculturas barrocas alemã e austríaca. Na Itália, Gian Lourenzo Bernini executou fontes e retábulos de altares, Os escultores do barroco brasileiro usaram quase sempre como material de trabalho a madeira e a pedra-sabão - abundante na região mineira -, criando belíssimos púlpitos, talhas em altares-mores, pedestais, nichos, pias batismais e imagens.

        Por vários motivos, o clímax do desenho barroco pode ser visto na criação de vastos jardins, como os do palácio de Versalhes, onde o homem parecia ser o controlador absoluto da natureza. Os jardins barrocos realçaram o lado dramático do uso da água em cascatas, fontes e canais.

Psicologia

                            Bullying?
      Perguntas e  respostas



      Por vezes é-nos difícil perceber a forma como poderemos fazer frente aos outros e sentirmo-nos bem, mas essa é uma capacidade que todos nós temos e que, por algum motivo; nalgum momento, foi-nos retirada. É então necessário trabalhar na sua reposição...     É importante que procures ajuda especializada, que fales com os pais familiares mais próximo e que em conjunto trabalhem formas de minimizar os efeitos sentidos.

Serei vítima, agressor ou simplesmente espectador?
   Por vezes poderemos ser de tudo um pouco. Há alturas em que deixamos que os outros incomodem os que estão à nossa volta sem sequer intervirmos, mas há alturas outras em que somos nós mesmo alvo de tais insultos, gozações, humilhações… o efeito produzido/causado desencadeia em nós uma imensa zanga, que nalguns casos provoca a saída de uma situação de vítima para uma de agressor. Mas ambas as posturas evidenciam dificuldades na gestão dos próprios conflitos internos, que merecem uma atenção especializada…

Não sei o que fazer, pois não me largam na escola!
    Quando sentes que estás encurralado, quando achas que nada resulta, que mesmo com as tuas tentativas de auto-defesa te sintas impotente, não desistas. Estás no bom caminho, apenas precisarás de algum tipo de ajuda para te fazer ver que ainda possuis capacidade para te defender e que conseguirás argumentar contra os demais. Por vezes, como nos sentimos sozinhos é mais difícil conseguirmos dar a volta à situação, mas será que estás realmente sozinho? Procura à tua volta em quem poderás confiar e de alguma forma sentir-te-ás melhor, pensa também na hipótese de partilhar alguma das coisas com os teus familiares. Fazer parte de um grupo onde somos constantemente humilhados não é fazer parte de um grupo. De certeza que existem outro tipo de amigos, ou então terás de fazer valer a sua posição, só assim ganharás respeito e auto-confiança…

Tenho  tanta raiva que às vezes só me apetece gritar!
   Por vezes estas coisas da nossa vida são tão complicada e à nossa volta ninguém nos entende que acabamos por não confiar em ninguém e não nos mostrar na realidade para ninguém. Mas também não podemos mostrar a nossa fraqueza, assim assumimos uma relação pelo poder, em que mandamos nos outros, humilhamo-los e fazemo-los sentir que estão sob a nossa alçada, só assim conseguiremos assumir algum papel de destaque e sentirmo-nos bem. Mas essa sensação é complexa e envolve tantas outras coisas que às vezes nem queremos pensar porque se faz, pois é penoso demais para nós…

Geografia

        Diferenças entre países desenvolvidos e subdesenvolvidos

 


     Na história da humanidade sempre existiram nações pobres e nações ricas. O mundo atual, porém, apresenta um desequilíbrio que não se compara com o de nenhuma outra época.

    Foi principalmente no período após a Segunda Guerra Mundial que os povos acordaram para a realidade: o mundo estava desequilibrado, pois um grande desnível separava uma nação de outra. Assim, além da divisão do mundo em países capitalistas e socialistas, havia uma outra: de um lado, alguns países ricos, poderosos e desenvolvidos: do outro lado, muitos países pobres, dependentes, subdesenvolvidos.
   Mas, o que é ser um país desenvolvido ou subdesenvolvido? Para você compreender essa subdivisão do mundo, vamos estabelecer algumas características do que seja desenvolvido e subdesenvolvido.

   O MUNDO DESENVOLVIDO:  Fazem parte do mundo desenvolvido países que já atingiram um alto nível de industrialização e conseguiram substituir grande parte da energia humana ou animal pela força das máquinas a vapor, gás, eletricidade, petróleo ou mesmo energia nuclear.
 As principais características de um país desenvolvido são:
  • Alto grau de capacidade técnico-cientifico;
  • Modernos e eficientes meios de trasporte terrestre, aéreo e marítimo;
  • Atualizados e bem distribuídos meios de telecomunicação;
  • Agricultura moderna e racional;
  • Predomínio da população urbana sobre a rural;
  • Nível de vida bastante elevado;
  • Pequeno ou nulo número de analfabeto;
  • Baixa taxa de natalidade;
  • Baixa taxa de mortalidade infantil.
     Como resultado de tudo isso, os países desenvolvidos mantêm um substancial aumento em sua produtividade e, assim, podem atender às necessidades e aspirações de seu povo.
    O MUNDO SUBDESENVOLVIDO: é uma situação econômica-social caracterizada por dependência econômica e grandes desigualdades sociais. Tal dependência manifesta-se das seguintes maneiras:


  • Deficiência tecnológica;
  • Endividamento externo;
  • Relações comerciais desfavoráveis;
  • Influência de empresas estrangeiras.
a) Deficiência tecnológica: os países pobres pouco investem em pesquisa e utilizam tecnologias dos países desenvolvidos.
b) Endividamento externo: normalmente, todos os países subdesenvolvidos possuem grandes dívidas com bancos internacionais.
c) Relações comerciais desfavoráveis: geralmente, os países subdesenvolvidos exportam para as nações ricas produtos primários (não industrializados), tais como café, cacau, soja, algodão, manganês etc. As importações, por sua vez consistem basicamente em artigos manufaturados (industrializados),  e tecnologia avançada, aviões, computadores, máquinas automatizadas etc. Os artigos importados têm preços bem mais altos que os exportados. Tais relações mostram-se desvantajosas.                                   c) Influência de empresas estrangeiras: uma grande parcela do lucro dessas empresas é remetida para as matrizes, o que provoca acentuada descapitalização nos países subdesenvolvidos.

Literatura

                      A VIUVINHA


     José de Alencar é um escritor muito conhecido no Brasil, ele é um exemplo de nome para a prosa romântica brasileira, o livro “A Viuvinha” se encontra entre suas obras urbanas, e a mesma foi escrita e publicada em 1860. Veja abaixo um breve resumo sobre o livro, que sem dúvidas vai despertar sua curiosidade.
    Os personagens principais são Carolina e Jorge, um casal extremamente apaixonados. Eles se encontravam todos os dias, até as oito horas da noite, que era o horário estipulado por Maria – mãe de Carolina. Tudo estava perfeito, até Jorge descobrir por seu ex-tutor que ele estava falido. O pai de Jorge havia deixado uma grande fortuna a ele, porém Jorge ao fazer 18 anos, começou a torrar o dinheiro e a utilizá-lo de uma forma irresponsável. Todo o trabalho que Sir. Almeida teve em cuidar no dinheiro até Jorge se tornar maior de idade foi em vão, e durante três anos Jorge conseguiu dar fim a toda sua riqueza.
   Jorge ficou desesperado, não sabia ao certo o que fazer, mesmo triste decidiu lutar e conseguir dinheiro assim como seu pai. Não contou nada a sua futura esposa e casou-se com ela no dia seguinte. Mas pela madrugada Jorge fugiu, deixando uma carta apenas. Todos pensaram que Jorge havia se suicidado, porém ele passou a ser comerciante, atendendo pelo nome de Carlos, e só após cinco ele decide voltar, quando já estava bem sucedido novamente.
    Jorge então vai ao encontro de Carolina, esclarece toda a historia, e para a alegria de ambos eles ficam juntos novamente. Maria ao ver Jorge até desmaia, e é só curiosidade e alegria. Jorge é muito bem recebido, e então ele, Carolina e Maria vão morar em uma fazendo e Sir. Almeida para a Europa.

Matemática

                                 Função Logarítmica

Toda função definida pela lei de formação f(x) = logax, com a ≠ 1 e a > 0, é denominada função logarítmica de base a. Nesse tipo de função o domínio é representado pelo conjunto dos números reais maiores que zero e o contradomínio, o conjunto dos reais.

Exemplos de funções logarítmicas:

f(x) = log2x
f(x) = log3x
f(x) = log1/2x
f(x) = log10x
f(x) = log1/3x
f(x) = log4x
f(x) = log2(x – 1)
f(x) = log0,5x


Determinando o domínio da função logarítmica
Dada a função f(x) = (x – 2)(4 – x), temos as seguintes restrições:

1) 4 – x > 0 → – x > – 4 → x < 4
2) x – 2 > 0 → x > 2
3) x – 2 ≠ 1 → x ≠ 1+2 → x ≠ 3

Realizando a intersecção das restrições 1, 2 e 3, temos o seguinte resultado: 2 < x < 3 e 3 < x < 4.

Dessa forma, D = {x Є R / 2 < x < 3 e 3 < x < 4}


Gráfico de uma função logarítmica

Para a construção do gráfico da função logarítmica devemos estar atentos a duas situações:

 a > 1

 0 < a < 1



Para a > 1, temos o gráfico da seguinte forma:
Função crescente
Para 0 < a < 1, temos o gráfico da seguinte forma:
Função decrescente



Características do gráfico da função logarítmica, y = logax

O gráfico está totalmente à direita do eixo y, pois ela é definida para x > 0.

Intersecta o eixo das abscissas no ponto (1,0), então a raiz da função é x = 1.

Note que y assume todos as soluções reais, por isso dizemos que a Im(imagem) = R.


Através dos estudos das funções logarítmicas, chegamos à conclusão de que ela é uma função inversa da exponencial. Observe o gráfico comparativo a seguir:
Podemos notar que (x,y) está no gráfico da função logarítmica se o seu inverso (y,x) está na função exponencial de mesma base.

Português

Discurso direto e indireto

As falas de um personagem

Em uma narrativa, o narrador pode apresentar a fala das personagens através do discurso direto ou do discurso indireto.

No discurso direto, conhecemos a personagem através de suas próprias palavras. Para construir o discurso direto, usamos o travessão e certos verbos especiais, que chamamos de verbos "de dizer" ou verbos dicendi.

São exemplo de verbos dicendi os verbos falar, dizer, responder, retrucar, indagar, declarar, exclamar e assim por diante.

Na seguinte passagem do
romance "Vidas Secas", de Graciliano Ramos, ficamos sabendo do sofrimento e da rudeza de Fabiano, o protagonista, através da forma como ele se dirige ao filho.

"Os juazeiros aproximaram-se, recuaram, sumiram-se. O menino mais velho pôs-se a chorar, sentou-se no chão.
- Anda, condenado do diabo, gritou-lhe o pai."

No discurso indireto, o narrador "conta" o que a personagem disse. Conhecemos suas palavras indiretamente. A passagem mencionada acima ficaria assim:

"O pai gritou-lhe que andasse, chamando-o de condenado do diabo."

Há ainda, uma terceira forma de conhecer o que as personagens dizem. É o discurso indireto livre. Nesse caso o narrador passa do discurso indireto para o direto sem usar nenhum verbo dicendi ou travessão.

Por exemplo, numa outra passagem de Vidas Secas, o narrador usa o discurso indireto livre para caracterizar a personagem de seu Tomé:

"Seu Tomé da bolandeira falava bem, estragava os olhos em cima de jornais e livros, mas não sabia mandar: pedia. Esquisitice de um homem remediado ser cortês. Até o povo censurava aquelas maneiras. Mas todos obedeciam a ele. Ah! Quem disse que não obedeciam?"

Podemos observar que a última reflexão não é do narrador, e sim da personagem, pensando sobre a questão.