quarta-feira, 6 de julho de 2011

CEJK

   COLÉGIO ESTADUAL JÚLIA KUBITSCHEK



    Colégio da rede pública do Estado do Rio de Janeiro, o colégio Júlia  Kubitschek foi fundando para homenagear a mãe do então presidente Juscelino Kubitschek, foi criada pela Lei nº 01 de 26 de abril de 1960, a princípio foram usadas as instalações do Colégio Paulo de Frontim, para o funcionamento do Curso Normal, e as instalações da Escola Técnica do Comércio Amaro Cavalcanti para o funcionamento do Curso Ginasial. O Júlia Kubitschek é um colégio normalista.
    De 1961 a 1978, funcionou no prédio do Liceu de Artes e Ofícios. Em 1979,a Secretaria de Educação do Estado do Rio de Janeiro inaugurou o prédio situado na rua General Caldwell, 182, na Central, onde hoje funciona o CEJK.
   O Colégio Estadual Júlia Kubitschek mantém em funcionamento, desde 1990, uma escola de aplicação, o JULINHA, com turmas de Educação Infantil e das quatro primeiras séries do Ensino Fundamental. 
   O Curso Normal tem como objetivo a consolidação e o aprofundamento dos conhecimentos adquiridos no ensino fundamental, o desenvolvimento da cidadania, da formação ética, da autonomia intelectual e do pensamento crítico do educando e sua habilitação profissional, como professor da Educação Infantil e das séries iniciais do Ensino Fundamental.
O prédio escolar tem suas instalações distribuídas em quatro andares:
Salas de aula (vinte e quatro)
Laboratórios de física e química, biologia e informática 
Biblioteca, Sala de leitura
Quadras de esportes - coberta e descoberta
Cantina, refeitório
Sala de música, 
Sala de recursos audiovisuais
Auditório
     

                                                        
                                                           

                                                       -  DEPOIMENTO DE UMA EX ALUNA DO CEJK -

                                              SER PROFESSORA


    Era o ano de 1981. Concurso. Nervosismo. Muitas meninas e pouquíssimos meninos. Passei. Uniforme novo. Uniforme diferente. Uniforme que por si só falava: normalista!
    Iniciei minha vida profissional – ainda estudante - no Colégio Estadual Júlia Kubitschek. Digo isso com muito orgulho porque foi nesse colégio que a paixão pela educação começou a crescer. Foi nessa escola que aprendi a me tornar professor. Foi nessa escola que vivi a expectativa do meu primeiro dia de aula com a minha turma ; foi aí que eu imaginei como seria tudo aquilo que me falavam no meu dia a dia ; foi aí que eu sonhei e continuo sonhando com dias melhores e com novos alunos , com novas perguntas e com novas respostas.
       Falar sobre ser professor esbarra na minha formação. “ Salva Júlia Kubitschek, templo augusto doce lar em teu nome saberemos como vos glorificar” cantado nos versos do Hino da escola é lembrar no cotidiano das minhas aulas , dos meus planejamentos , das minhas leituras o quão importante foi a minha formação inicial na busca de ser uma professora.
      Lembrar das salas, das colegas e principalmente dos professores , do diretor – Prof. Araken, da professora de Música – profªElsie, da profª Gunni de Educação Física, da profª de Português – profª Angela Jucá, da profªLéa Rabello( nossa Paraninfa) de Didática, da profª Lila de Filosofia, da profª Chiarinna de Didática das linguagens, da profª Dayse Miranda de Sociologia da Educação,da profª Annina de Didática da matemática, da profª Isis ( e o seu fusquinha!) de Estatística, do prof Ivan Mathias de Matemática e da queridíssima e paraninfa, também, Profª Vera Odenbreit de Didática entre muitos outros é falar de um pouco de mim . Se hoje sou professora, com certeza , eles me fizeram , também , assim!
     O CEJK foi inesquecível. Hoje , ao entrar lá como professora do Estado, me volta a memória todos os dias vividos ali. O recreio, os trabalhos infinitos, as leituras “para ontem”, o uniforme de gala , o hino cantado em um coro só, as festas, o desfile  do dia 7 de setembro na Avenida Presidente Vargas e eu carregando a bandeira, os estágios nas escolas municipais acompanhadas da presença dos professores ( não existia o Julinha!!!), as “competições” das turmas. Adorava as minhas turmas.
    Não dá para esquecer o 3º ano. Turma 1303. Era o ano de 1983. A despedida. A festa do Adeus. A formatura. O baile. O anel. Todos usavam o uniforme impecável. Era um orgulho tão grande que não precisava outra roupa melhor do que o uniforme de gala. Todos perfilados. Todos nominalmente chamados para depositar numa cesta a última estrela do uniforme. Que emoção!! A entrega do anel- era a festa da formatura. Havia chegado o grande dia ! O dia da despedida era o dia do início da busca da construção de ser realmente o professor. Emoção de cantar o Hino da Escola, emoção de ver, pela última vez, muitas casos aconteceram, as pessoas que conviveram com você durante os três anos, emoção de saber que seria a última vez que usaria o uniforme de normalista.
    Todas essas emoções estão no meu ser: professor!  Todas elas fazem de mim,  a cada dia, ter a esperança de fazer do meu trabalho um momento de compromisso com o novo professor e com o comprometimento com a educação. Ser professor, para mim ,  é , plagiando Gonzaguinha, “ fé na vida, fé no homem, fé no que virá, nós podemos (sic  quase) tudo, nós podemos mais” !!
    E assim a vida vai me levando ... relembrando do CEJK a cada dia, fazendo do meu trabalho um ponto de chegada e um porto de saída com muito orgulho de ter escolhido , para mim , o que mais gosto de fazer: trabalhar com, para e na  educação!!!

4 comentários:

  1. Oiiii! Copiei seu texto e inseri no nosso grupo de ex-alunas do CEJK. https://www.facebook.com/groups/124644447640497/

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  2. Que lindo texto, realmente este Colégio marcou muitas vidas. Fui aluna de 1980 até 1982.

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  3. Alguem pode me conseguir o nome do alunos de 1978. Fui aluna e tento encontrar 2 amigas.
    Dayse Ferreira Camacho e Ana Claudia ( não lenbro do sobrenome. Obrigada a todos!

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  4. Bom dia gostaria de saber,aonde fica as unidades e como fazer pra conseguir uma matrícula?

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